Ter um plano para seu funeral e para a coroação do novo rei da Inglaterra. Esse foi o objetivo com o qual a Rainha Elizabeth II e o ex-Primeiro Ministro Boris Johnson colocaram as rodas em movimento para o dia da morte da monarca.
De acordo com a linha de sucessão, o herdeiro ao trono é o Príncipe Charles, e a partir do momento da morte de Elizabeth II, a Operação ‘Spring Tide‘ seria posta em marcha. Em poucos minutos após o anúncio da morte de Isabel II, Carlos tornou-se o novo Rei.
Se a Operação ‘London Bridge’ estabelece os passos a serem tomados no caso da morte da Rainha Elizabeth II, a Operação ‘Spring Tide’ estabelece o protocolo para a coroação do Príncipe de Gales.
A Operação ‘Spring Tide‘ começa no dia seguinte à morte da Rainha Elizabeth II. Às 10h do dia seguinte ao anúncio da morte da monarca, Charles será proclamado Rei em uma cerimônia no St James’s Palace.
Durante, a primeira-ministra, Liz Truss, fará um juramento de lealdade ao rei e, depois disso e na noite, os membros do Parlamento britânico também farão um juramento de lealdade ao novo rei. E, no dia seguinte, as administrações da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
No terceiro dia após a morte da rainha, que na operação “London Bridge” é chamada de D+3, Charles começaria uma turnê pelo Reino Unido, incluindo Edimburgo, Belfast e Cardiff. Finalmente, ele voltaria a Londres para assistir ao funeral de sua mãe.
Após o enterro da monarca, e após a proclamação de Charles como rei, sua coroação deverá ser realizada, o que só ocorrerá meses após a morte da rainha.
Prevê-se que seja mais austero do que o de sua mãe Elizabeth II. Detalhes de sua possível coroação como Rei da Inglaterra, a ser realizada na Abadia de Westminster, foram divulgados há meses.