O Instituto Médico Legal (IML) de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, está usando caminhões frigoríficos para armazenar os corpos das vítimas das chuvas que devastaram a cidade na última terça-feira (15).
O número de mortos na tragédia chegou a 104 nesta quinta (17). De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, ao menos 35 pessoas seguem desaparecidas. A Polícia Civil ajuda no trabalho de identificação.
A região serrana do Rio tem previsão de mais chuvas até domingo (20). As instabilidades persistem devido à formação de uma nova ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), que forma um “corredor de umidade” e favorece a formação de nuvens carregadas.
As novas precipitações não terão o mesmo volume dos temporais que destruíram parte de Petrópolis, mas, mesmo assim, há o risco de mais deslizamentos de terra (por conta do solo encharcado) e enchentes (já que os rios que cortam a cidade seguem acima de nível normal).
Segundo os institutos de meteorologia Climatempo e MetSul, em cerca de seis horas, na última terça, choveu o equivalente ao previsto para todo o mês de fevereiro. Além de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e outras autoridades, voluntários têm ajudado nas buscas e no auxílio às vítimas.
Com informações da BandNews TV