Após o governo de Hong Kong, na China, ordenar que mais de 2 mil hamsters fossem sacrificados “humanitariamente” como estratégia para conter a Covid-19 na região, as autoridades ameaçam moradores que tentarem impedir o abate. Os policiais afirmam que vão agir contra aqueles que buscam convencer a população a não entregarem seus hamsters para execução e os que estão se oferecendo para adotá-los.
Na última terça-feira (18/1), foram identificados em um pet shop de Hong Kong 11 roedores e um funcionário com a variante Delta do coronavírus. Logo após a descoberta, as autoridades determinaram que milhares de hamsters fossem abatidos. Rapidamente, a população se comoveu por meio de protestos públicos e mais de 3 mil pessoas se disponibilizaram para resgatar os animais indesejados.
O Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação (AFCD) garante que qualquer esforço para tentar salvar os hamsters será resolvido, mesmo que isso signifique recorrer à lei. A ordem de abate reforça a abordagem de tolerância zero do continente em relação ao vírus, tentando exterminar o surto internamente e mantendo rigidamente o controle de fronteira com o mundo exterior.
“Se as pessoas envolvidas continuarem com tal ação ou não devolverem os hamsters, o AFCD fará um acompanhamento rigoroso e os entregará à polícia”, disse o departamento à imprensa local.
O governo disse que os animais estão sendo sacrificados humanamente e pediu a todos os setores da sociedade se unam para combater a propagação da Covid-19. Assim que foi dada a ordem, profissionais de saúde em trajes de proteção foram vistos saindo de pet shops pela cidade carregando sacolas plásticas vermelhas em suas vans.
Metrópoles