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Crise: aliados de João Azevedo tentam tirar votos de Efraim e Republicanos reage
05/08/2022 / 22:42
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O clima de festa na convenção do PSB que homologou o nome do governador João Azevedo à reeleição ficou tenso nesta sexta-feira.

Nos bastidores  do evento que contou com a presença de Geraldo Alckmin, candidato a vice de Lula, várias lideranças do Republicanos não escondiam a insatisfação com a articulação política do governo que tentou nas últimas horas retirar apoio de Efraim Morais (UB), para a Polyanna Dutra (PSB), lançada de última hora candidata ao senado na chapa do governador.

Coube ao presidente da Assembléia Legislativa Adriano Galdino (Republicanos), a missão de dizer em alto e bom som em seu discurso que se o governo agir assim a legenda comandada pelo deputado federal Hugo Mota pode repensar seu posicionamento nas eleições deste ano.

O candidato à reeleição e presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, declarou na convenção do PSB, no antigo Forrock em João Pessoa, que o Republicanos não aceitará que seja retirado nenhum voto dos candidatos e compromissos assumidos pela legenda, numa declaração clara de manutenção do voto à candidatura de Efraim Filho, do União Brasil.

“Escutai bem, senhores da classe política, nós não vamos admitir que companheiros nossos, da nossa coligação procurem tirar voto de pessoas que hoje estão com os Republicanos. Se isso ocorrer, nós não vamos aceitar. Se isso ocorrer, haverá troco, haverá resposta porque é assim que se faz política, olhando no olho, dizendo o que eu penso e o que eu sinto com muita firmeza e determinação, mas com muita lealdade também’, bradou olhando firme na direção do governador João Azevedo.
Adriano lembrou de sua lealdade ao governador João Azevedo, lembro que o Republicanos abriu mão da vice para o Progressistas atendendo um apelo do governador.
Vários deputados presentes ao evento disseram que a articulação do governo tem pecado muito ao não saber dialogar e entender o cenário confuso que ficou o palanque governista.
Até às 22h25 minutos o governador João Azevedo ainda não havia se pronunciado sobre a crise com o Republicanos.