Cinco policiais presos pela suspeita de envolvimento na morte de cinco jovens no Conde não querem usar tornozeleira eletrônica, uma das condições para serem liberados da prisão, segundo a defesa à CBN. De acordo com o advogado, os policiais “se sentem humilhados e se recusam a usar a tornozeleira”.
Os policiais foram presos no dia 18 de agosto. Na terça-feira (9/9), a Justiça determinou que eles poderiam responder em liberdade mediante medidas cautelares, incluindo:
A Justiça também converteu a prisão temporária em preventiva do tenente Álex William de Lira Oliveira, que está nos Estados Unidos e não colaborou com as investigações dentro do prazo legal.
O Ministério Público da Paraíba havia solicitado que os cinco policiais respondessem em liberdade com o uso das medidas cautelares. Eles devem deixar a carceragem do 1º Batalhão da Polícia Militar nesta quarta-feira (10).
Segundo a investigação, os policiais podem ter cometido homicídio, enquanto a defesa alega que as vítimas — um grupo de jovens de 17 a 26 anos — planejavam um ataque de vingança após um feminicídio ocorrido na mesma cidade e teriam atirado contra os policiais, que reagiram.
O crime aconteceu na noite do dia 15 de fevereiro de 2025. A mulher assassinada havia encorajado uma amiga a se separar do marido, e acabou morta pelo homem em retaliação. O filho da vítima, então, teria reunido amigos para vingar o feminicídio.
Durante a abordagem policial na Ponte do Arco, o veículo dos jovens foi atingido por vários tiros, resultando na morte de todos os ocupantes:
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Os policiais suspeitos do crime que tiveram a soltura determinada pela Justiça nesta terça-feira (9) são: