João Pessoa 29.13ºC
Campina Grande 28.9ºC
Patos 30.38ºC
IBOVESPA 129650.03
Euro 6.69792
Dólar 5.8075
Peso 0.00518292
Yuan 0.79736951
Deputado denuncia Claudia Raia por dar vibrador à filha de 12 anos
28/01/2025 / 17:06
Compartilhe:
Claudia Raia, de 58 anos, virou alvo de polêmicas e ataques nas redes sociais nesta terça-feira, 28, após afirmar que deu um vibrador para a filha Sofia quando a jovem tinha 12 anos – Foto: Instagram/Reprodução

O deputado estadual de Minas Gerais, Cristiano Caporezzo, do PL, fez uma denúncia contra Claudia Raia após a atriz afirmar que deu um vibrador à filha em seu aniversário de 12 anos. Na denúncia, o parlamentar alega que a atriz violou o artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao expor conteúdo inadequado para menores de idade.

Em uma entrevista a uma emissora de TV portuguesa, Claudia Raia falava sobre os sintomas e efeitos da menopausa, quando mencionou a importância do autoconhecimento. A atriz justificou o presente à filha dizendo: “Quando a Sofia fez 12 anos, eu dei um vibrador para ela e disse: ‘Vá se investigar, vai saber do que você gosta’. É fundamental se conhecer desde cedo”, afirmou.

Caporezzo ainda argumenta que a divulgação pública desse episódio violou a privacidade da filha de Claudia Raia, descumprindo o artigo 17 do ECA, que garante a proteção da intimidade e imagem de crianças e adolescentes.

Na denúncia, Caporezzo afirma que, como figura pública influente, Claudia Raia utilizou sua visibilidade para compartilhar uma conduta que poderia configurar crimes previstos no ECA e no Código Penal. O deputado também destaca que, ao divulgar esse episódio, a atriz teria incentivado práticas que, segundo ele, afrontam a legislação e a moralidade pública.

Claudia Raia com a filha, Sofia, de 22 anos – Foto: reprodução

A denúncia foi protocolada na Polícia Civil de São Paulo, onde a atriz reside, e solicita a instauração de um inquérito para investigar a conduta de Claudia Raia, além de sua intimação para prestar depoimento e o envio dos autos ao Ministério Público.

“Essa atitude, além de ser imprudente, configura um perigo social, pois incentiva outros pais e responsáveis a adotarem práticas similares, em afronta direta à legislação vigente e à moralidade pública. Essa exposição em rede pública reforça a necessidade de uma atuação enérgica das autoridades para coibir discursos que incentivem a violação de direitos infantojuvenis e para prevenir danos irreparáveis à sociedade”, avalia o parlamentar.