O deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) foi expulso do União Brasil. A decisão foi confirmada pelo partido durante reunião da Comissão Executiva Nacional, na noite deste domingo (24).
Chiquinho Brazão foi um dos três presos na “Operação Murder, Inc.”, deflagrada neste domingo pela Polícia Federal em conjunto com a Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro. Além do deputado, também estão presos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do RJ, que é irmão de Chiquinho, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio. Os três são apontados como mentores do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.
Segundo o União Brasil, o estatuto do partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência. De acordo com o presidente da legenda, Antônio de Rueda, 14 dos 17 integrantes da executiva estavam presentes e todos votaram pela expulsão. A representação foi apresentada pelo deputado federal Alexandre Leite (União-SP) e relatada pelo senador Efraim Filho (União-PB).
“O União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson”, disse o partido em nota.