Nesta quarta-feira (03) a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) promove a Audiência Pública da Oncologia. A iniciativa é uma propositura do deputado estadual Wilson Filho (Republicanos) e acontece a partir das 9h, no Plenário José Mariz. Foram convidados e já confirmaram presença os hospitais filantrópicos que tratam câncer no Estado, o Hospital do Bem, único hospital estadual que atua no combate à doença, além da Secretaria de Estado da Saúde (SEE) e associações que cuidam da pessoa com câncer na Paraíba.

Desde que retornou da licença médica, em agosto do ano passado, Wilson Filho se comprometeu a defender de maneira mais intensa a ampliação dos serviços oncológicos na Paraíba. Inclusive aprovou na ALPB o Requerimento 5.355/2023, que solicitava a ampliação do programa Opera Paraíba para pacientes oncológicos.

“A audiência pública será uma oportunidade para discutir a ampliação e a regionalização dos serviços oncológicos no Estado. Desde o ano passado que acompanho, junto a Secretaria de Saúde, a necessidade desse aumento no atendimento, para diminuirmos o vazio assistencial que hoje existe nesse âmbito não só na Paraíba, mas em todo o país. Estive em Brasília no mês passado, ao lado do secretário Jhonny Bezerra, no Ministério da Saúde, tratando justamente desse tema. A gente sabe que essa área merece um olhar mais empático, mais humano, porque é inaceitável que um paciente do interior, sofra além da doença para realizar seu tratamento. Tenho esse entendimento e governador João Azevêdo também”, destacou o deputado.

Na semana passada a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Casa aprovou o PL 1.930/2024, de autoria do deputado, que garante a gratuidade no transporte intermunicipal para pacientes oncológicos e acompanhantes.

“Essa demanda chegou ao nosso mandato via Comissão de Direito Médico da OAB, juntamente com a Comissão do Consumidor, porque pelo Estatuto Estadual da Pessoa com Câncer, em tese é um direito garantido à essas pessoas mas que, na prática, não está funcionando. Então vamos atuar no sentido de fazer valer o que estabelece a legislação, em defesa desses pacientes. O que a gente conseguir suavizar dessa rotina já tão delicada, que só sabe quem vive na pele, considero uma grande conquista”, destacou Wilson Filho.