Efraim Filho disse que a frente quer como alternativa a “desoneração da folha de pagamento de forma avulsa”. Ele mencionou um projeto de lei em paralelo para assegurar a medida.
O senador afirmou que o governo quer que o tema seja tratado posteriormente, quando for discutir a tributação sobre a renda. Efraim disse, contudo, que o setor não pode “esperar”.
“A gente quer antecipar esse debate até porque o benefício se encerra no final do ano. Não dá para esperar que um tema como esse virar o ano sem ser definido”, declarou.
A desoneração da folha de pagamento termina em 31 de dezembro de 2023. De acordo com Efraim, uma forma de compensar o setor de serviços seria “substituir o imposto sobre o emprego para ir no faturamento”.
O senador disse que o “texto da reforma tributária ainda traz algumas zonas cinzentas sobre como esse setor vai ser tratado”. Segundo ele, há uma “certa apreensão sobre o setor de comércio e serviços”.
O congressista classificou a reunião com Appy como positiva. Ele afirmou, no entanto, que a alíquota do IVA (imposto sobre o valor adicionado) causa preocupação ao setor de comércio e serviços. Segundo ele, “bares e restaurantes, por exemplo, têm muito receio dessa conta final”.
“Uma preocupação ficou: a alíquota lá na ponta para quem vai vender direto ao consumidor ainda parece ser muito alta, principalmente para o setor de comércio e serviços, que tem dificuldade em se creditar durante toda a cadeia”, acrescentou.