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Dicas para prevenir a candidíase nas mulheres
01/12/2022 / 17:52
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A candidíase genital é uma doença que atinge 75% da população feminina, de acordo com este estudo da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp).

Em suma, ela é uma infecção causada por fungos da espécie Candida albicans. Geralmente, pode ser identificada em diversas regiões do corpo, sendo mais comum na mucosa vaginal, cavidade oral, trato gastrointestinal e urinário

Entre os principais sintomas da candidíase estão: coceira, corrimento e vermelhidão na região da vulva e da vagina. 

Quer descobrir mais informações sobre esta doença? 

Então, continue a leitura deste artigo e tire todas as suas dúvidas sobre a candidíase. 

Antes de mais nada, o que é a candidíase vaginal? 

Basicamente, a candidíase vaginal é uma doença causada por um fungo conhecido como Candida. Ele contém diversas espécies, sendo a Candida Albicans mais comum. 

A Cândida é um fungo que se espalha pelo meio ambiente. Nas mulheres, entre pelo intestino e, quando sai pelo ânus, desloca-se para a vagina. 

Quais são as causas da candidíase?

A candidíase pode se manifestar em pacientes de todas as idades e, embora não seja sexualmente transmissível, pode se originar do ato sexual.  

Nota-se ainda que a doença pode acontecer mesmo com o uso do preservativo. 

Isso ocorre devido ao pênis provocar microtraumas na parede da vagina. Assim, facilita a proliferação do fungo. 

Ademais, alguns comportamentos do nosso dia a dia facilitam o diagnóstico da doença: 

  • Estresse intenso;
  • Fluxo hormonal desregulado – como na TPM e a na gravidez;
  • Uso de antibióticos;
  • Queda da imunidade;
  • Consumo de açúcar e carboidratos refinados em excesso;
  • Alta ingestão de álcool;
  • Umidade excessiva na região genital;
  • Gravidez;
  • Diabetes;
  • Uso prolongado de contraceptivos orais;
  • Uso de calças muito apertadas;
  • Alergias e infecção por HPV.

Como prevenir a candidíase? Veja 7 dicas!

Uma vez entendido o que é a candidíase nas mulheres, chegou a hora de conhecer algumas formas de prevenir a doença. Isso envolve: 

1. Evite ficar com roupa molhada

O fungo da candidíase é adaptável a ambientes úmidos e quentes. Por isso, a região íntima se torna um local muito propício para o seu crescimento. 

Para impedir esse cenário, evite permanecer por muito tempo com roupas molhadas. Em paralelo, seque bem a região íntima com uma toalha macia. 

2. Dê preferência para roupas de material orgânico

Roupas de materiais sintéticos como lycra, microfibra ou elastano dificultam a respiração, aumentam a transpiração e abafam a região vaginal, contribuindo para o aumento de fungos. 

Portanto, substitua essas peças por material orgânico, como calcinhas de algodão. Ademais, prefira roupas leves e folgadas, o que proporcionam boa ventilação. 

3. Mantenha uma higiene íntima adequada 

Para isso, utilize apenas sabonetes de ph neutro e água. Ao se banhar, limpe apenas a parte externa e faça movimentos suaves. 

Esses cuidados equilibram a flora bacteriana, evitando a disseminação do fungo. 

4. Dormir sem roupa íntima

Como vimos acima, a região íntima precisa de ventilação e menos umidade para impedir o avanço do fungo. 

Ao dormir, tenha isso em mente e use roupas íntimas que proporcionam conforto para essa região. 

5. Evite o uso de desodorantes íntimos

Estes produtos causam diversos problemas, como irritação, alergia e alteração do pH, um cenário apropriado para os fungos. 

6. Não utilize absorventes diários

São responsáveis por abafar a região íntima e deixar a área mais úmida e quente, sendo ideal para os fungos. 

7. Diminua o consumo de açúcar e carboidratos simples

Alimentos ricos em açúcar e carboidratos simples, como pão, queijo, chocolate, bolos e doces são considerados vilões para a nossa saúde, sobretudo, para a candidíase. 

Isso ocorre porque eles aumentam a quantidade de açúcar no sangue, tornando o corpo mais ácido e descontrolando o pH. Esse cenário também favorece a proliferação da Candida albicans. 

Além de tudo que falamos até aqui, agenda uma consulta com sua ginecologista. Ela é a profissional mais indicada para avaliar o seu caso e indicar os tratamentos mais adequados.