O dinheiro arrecadado com os produtos eletrônicos furtados do Hospital Padre Zé seria usadoo para comprar uma ambulância e um veículo para distribuir refeições destinadas aos projetos da instituição. Foi o que afirmou, na tarde desta quinta-feira (20), a diretora administrativa do hospital, Janine Dantas.
“No plano de trabalho que apresentamos, os recursos iriam servir para comprar uma ambulância do estilo mais equipada e um carro para fornecer refeições dos projetos. Então, seria para essa finalidade”, destacou.
Segundo Janine Dantas, o hospital tem passado todas as informações solicitadas pela Polícia Civil que investiga o caso e aguarda a conclusão do processo que tramita em segredo de Justiça para saber o que de fato aconteceu e os seus responsáveis. Ela considera que o furto dos eletrônicos, como Iphones doados pela Receita Federal, é um “fato isolado” dentro na entidade.
“Nós já temos costume de receber todas essa mercadorias da Receita Federal e isso nunca aconteceu no hospital. Foi um caso realmente isolado. A gente não tinha suspeita e por isso levamos para a Polícia Civil descobrir que de fato é o responsável”, argumentou.
Ela não soube informar a quantidade de itens furtados. Segundo apurou a investigação, até o momento, a venda dos aparelhos eletrônicos doados ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana pela Receita Federal poderia arrecadar cerca de R$ 525 mil. Os produtos chegaram ao hospital no início de junho e foram dados como sumidos no final de julho.
Por causa do furto, o padre Egídio de Carvalho Neto renunciou ao cargo após muitos anos dirigindo o Hospital Padre Zé. A partir da renúncia, a direção passa a ser exercida pelo padre George Batista.