Em um momento como o atual, em que os preços dos combustíveis estão elevados e não param de subir, saber identificar vícios que impactam o consumo e tomar atitudes que ajudem a reduzir consideravelmente as despesas com gasolina, etanol ou diesel são questões cruciais para qualquer motorista.
Embora os veículos elétricos já estejam rodando por aí, ainda há uma longa estrada até que deixemos de ser dependentes dos combustíveis tradicionais, principalmente no Brasil. E mais: tendo em vista que os carros são os maiores vilões da poluição do ar, conhecer práticas de direção econômica também se torna fundamental para a diminuição de nosso impacto ambiental, pois ajuda a reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera.
A direção econômica parte do princípio de que existe uma maneira ideal de dirigir um veículo, que demanda menor quantidade de energia para se mover, produzindo baixo desgaste mecânico e menor impacto ao meio ambiente. Em outras palavras, trata-se de uma série de ações que o condutor deve conhecer e adotar para reduzir o consumo de combustível do veículo, bem como o dano às suas peças, aumentando de forma considerável a sua vida útil, além de oferecer mais segurança e poluir menos – com boas práticas de condução econômica, aliadas à manutenção correta do carro, é possível reduzir em até 35% o consumo de combustível.
Existem alguns hábitos que quase todo motorista tem ao dirigir e que aumentam drasticamente o consumo de combustível. Mas, com um pouco de atenção, disciplina e treino, é possível abandonar esses vícios e gerar uma economia considerável não só com abastecimento, mas também com a manutenção. Ao dar partida no motor, por exemplo, não faz sentido pisar no acelerador, pois, em tese, o carro é ligado automaticamente. Já ao engatar a primeira marcha – que tem consumo mais alto – evite que ela seja seguida de uma aceleração muito longa ou intensa. Mesmo em veículos com câmbio automático, o ideal é arrancar e acelerar sempre de forma suave.
Quanto mais rápido estiver o veículo, mais combustível será gasto: portanto, fique atento ao peso do pé no acelerador. Em termos de faixa de rotação, o ideal é saber em qual delas o seu carro apresenta melhor rendimento. Na maioria dos modelos compactos, por exemplo, costuma ser entre 1.800 rpm e 2.000 rpm. Rodar fora desse intervalo pode consumir mais. Calcular bem as frenagens, trocar marchas no momento certo, sem “esticá-las” demais, e evitar deixar o carro muito tempo em ponto morto são outros exemplos que ajudam a aumentar a autonomia entre cada abastecimento, bem como reduzir a emissão de gases poluentes e poupar os freios, além de outros componentes.
Um item que ajuda bastante a entender e controlar seu consumo de combustível, e que está disponível em vários automóveis, é o marcador de consumo instantâneo, também conhecido como “econômetro”. Saber calcular quanto seu carro tem consumido também ajuda a você a ter certeza de que está dirigindo de forma mais econômica.
Algumas atitudes são simples e suficientes para gerar uma economia de combustível. Veja abaixo 10 dicas:
Colocando em prática essas dicas, é possível gerar economia de combustível em qualquer tipo de carro, até nos mais “beberrões”: afinal, como já deu para notar, o modo como dirigimos influencia diretamente no consumo. Mas quem quer praticar uma direção econômica e busca o consumo consciente de combustível provavelmente já considerou opções de veículos mais eficientes como forma de potencializar ainda mais a economia obtida.