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Diretor do Trauminha revela ter recebido hospital sem alvará de funcionamento e uma fila de espera por cirurgia com 163 pacientes
31/05/2022 / 15:33
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O Trauminha de Mangabeira está passando por mudanças para se tornar hospital de referência no Estado. As modificações passam até mesmo pelo nome. Ele agora é o Complexo Hospitalar de Mangabeira (CHM). O diretor da unidade Alexandre Cesar da Cruz, revelou que ao assumir recebeu o local com vários problemas, como uma fila de espera para cirurgias com 163 pessoas. A média de espera era de 60 dias. Com as mudanças implantadas, esse prazo caiu para dez dias e a fila foi zerada.

O diretor declarou que foi surpreendido ao perceber que o Complexo Hospitalar de Mangabeira não tinha nem mesmo alvará de funcionamento. “Esse era apenas um dos problemas. Nós encontramos um hospital sucateado em logística de trabalho e de comportamento humano”, declarou.

Ele revelou que a unidade era lavada apenas uma vez por mês. “O Hospital passou a ser lavado duas vez ao dia, e se tornou um ambiente limpo e agradável para receber bem todo paciente como deve ser”, disse.

Cirurgias em julho

Uma notícia dada em primeira mão aos pessoenses durante entrevista ao programa F5online, da Rádio Pop FM, é que o Complexo Hospitalar de Mangabeira é a implantação de um plano para realizar 25 cirurgias eletivas por dia, a partir do dia primeiro de julho.

Para isso, o diretor informou que pretende dobrar o número de leitos de cirurgias e enfermaria. “Estamos mudando a realidade do Hospital. “Em um ano vocês vão ficar surpresos com a mudança que vai ocorrer em todo o hospital”, previu.

O diretor proibiu receber qualquer paciente e deixá-lo sair sem atendimento.

Um dos problemas de maior reclamação de quem precisava do Trauminha, era se deparar com as filas e pacientes em macas pelos corredores da unidade. “Isso acontecia porque não tinha um núcleo interno de regulação, mas hoje já temos”.

Alexandre Cesar revelou que muitas cirurgias chegavam a ser canceladas, porque falta instrumentos de trabalho, como lápis cirúrgicos. “Quando assumimos so tinha cinco, era pra ter 50. Não tinha nem mesmmo lençois, agora temos uma fábrica funcionando lá dentro”, afirmou.

Confira a entrevista completa: