O sociólogo francês Émile Durkheim e o economista alemão Karl Marxs são considerados pensadores clássicos da sociologia. Porém, precisamos também mencionar o pai da sociologia, o filósofo francês Auguste Comte, responsável pela ciência qualificada em identificar as bases da sociedade e criar intervenções em que elas possam se desenvolver.
Os primeiros autores citados neste artigo possuíam visões distintas sobre o curso da sociedade e o método sociológico, mas contribuíram fortemente no desenvolvimento da base desse tipo de ciência. Você pode estar se perguntando de que modo Marx e Durkheim abordam a noção do trabalho na sociedade capitalista, e é sobre isso que falaremos neste artigo.
Cada um destes sociólogos tinha uma visão peculiar e diferente sobre a sociedade. O criador Auguste Comte via a sociedade como todo um complexo que precisaria ser abordado pelo positivismo, mantendo em consciência o cientificismo e o progresso. Para ele, as classes sociais do capitalismo seriam menos desiguais com o ordenamento e o progresso da sociedade.
Para o economista Karl Marx, a sociedade herdou a divisão do capitalismo em classes sociais, resultando em uma profunda desigualdade social. Para ele, o capitalismo se dividiu entre proletariado e burguesia, onde o primeiro seria a classe apoderada pela segunda a partir do trabalho assalariado, a classe detentora da força de trabalho do povo e a burguesia seria a classe detentora das fábricas e todos os meios de produção.
Durkheim via a sociedade como um todo organizado de acordo com suas funções. O funcionalismo, método proposto por ele, tinha o objetivo de entender as funções de cada pessoa a fim de compreender a sociedade como um todo.
Abaixo, apresentamos um resumo da teoria dos dois principais sociólogos clássicos da sociologia:
O materialismo histórico dialético de Karl Marx dá a entender que a história da humanidade se baseia na relação dialética entre as classes sociais: burguesia e proletariado, no capitalismo. Aqui, o resultado do trabalho, a produção material, é o elemento que constitui uma sociedade. Essa relação é considerada injusta para o economista sociólogo, sendo necessário uma revolução da classe proletária, em sua visão, onde dominassem os meios de produção, estabelecendo uma ditadura de sua classe social. Ditadura de cunho socialista que tenderia a acabar de vez com essa diferença entre classes sociais.
Segundo Émile Durkheim, a sociedade é uma complexidade organizada por fatos e regida por funções que são pontos de partida para entender a sociedade. Para Durkheim, deveria haver uma compreensão dos fatos que guiam a sociedade, Além da compreensão das funções, os fatos que temos são fixos. Em suas palavras, estes fatos são externos ao trabalhador, generalizantes e coercitivos, fazendo com que sejam o único entendimento científico e mais concreto sobre a sociedade.
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