Dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) apontam que João Pessoa foi a cidade do estado onde mais choveu ao longo de 2023. Foram cerca de 2.164 milímetros entre janeiro e dezembro.
No ranking dos 10 municípios com maior registro de chuvas no último ano o segundo lugar ficou com Pitimbu (2.073 milímetros), seguido por Alhandra e Cabedelo. Confira a lista abaixo:
João Pessoa | 2.164 |
Pitimbu | 2.073 |
Alhandra | 2.046,4 |
Cabedelo | 2.012 |
Lucena | 1.808,2 |
Caaporã | 1.728,7 |
Serraria | 1.615,9 |
Marcação | 1.576,1 |
Conde | 1.518,7 |
Mataraca | 1.502,2 |
De acordo com prognóstico climático para o estado da Paraíba de janeiro a março de 2024, divulgado pela Aesa, as regiões Cariri, Sertão e Alto Sertão terão chuvas dentro da média histórica no período. A previsão foi elaborada em conjunto com meteorologistas e técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O estudo aponta que a tendência é de que as chuvas ocorram dentro da normalidade e os índices podem variar em até 25% para mais ou para menos em relação à média histórica.
No Alto Sertão a média do trimestre é 480,3 milímetros, e a quantidade esperada pode ficar entre 360,2 e 600,4 milímetros. Já no Sertão a climatologia do período é de 385 milímetros, podendo ficar entre 360,2 e 600,4 milímetros. A previsão para o Cariri/Curimataú no período de janeiro a março é de 204 milímetros, podendo ficar entre 153 e 255.
Essa condição de normalidade, segundo a Aesa, no entanto, é intrínseca à irregularidade das chuvas, que é característico da região semiárida.
As demais regiões do Estado (Litoral, Brejo e Agreste) permanecem fora do seu período mais chuvoso, o qual concentra-se entre os meses de abril e julho. Mesmo assim, as condições oceano-atmosféricas refletem para que devam ser registrados índices pluviométricos acima da média histórica.