Semana passada, relatórios das secretarias de Planejamento e Meio Ambiente da Prefeitura de João Pessoa, revelaram que nas imediações da Praia do Sol existe uma nova Dubai, numa referência a organização criminosa que invadiu e depredou a Mata Atlântica em Mangabeira VIII, na zona sul de João Pessoa, onde as pessoas devastaram grande parte da mata, com a derrubada de árvores e queimadas, cometendo assim crime ambiental e extinguindo diversas espécies da fauna e flora.

No final de semana, Cláudia Alves Ribeiro, acusada de liderar a invasão na Praia do Sol, postou um vídeo em suas redes sociais, negando que esteja envolvida com organizações criminosas na ocupação da área.

Todavia, horas depois de publicar o conteúdo, moradores supostamente revoltados com as constantes explorações por parte de Cláudia, não só desmentiram sua fala como soltaram um áudio em grupos do whatsapp em que ela conversa com uma pessoa supostamente interessada em adquirir terreno na área.

“Aqui a gente anda toda hora, o lugar mais protegido de João Pessoa é esse aqui. Aqui é protegido pela facção Okaida. Aqui, se tiver qualquer coisa, a ordem vem do presídio”.

Cláudia, provavelmente estaria tentando convencer o comprador de que a área de Dubai II é segura e que valeria muito a pena ele adquirir um terreno naquelas imediações.

Nos grupos de Whatsapp também surgiram informações de que Cláudia Alves, busca se relacionar com segmentos da esquerda e da direita em busca de proteção.

Na frente do procurador federal José Godoy, ela jura de pés juntos que é da esquerda e que apoia Lula. Mas, quando se afasta, frequenta clubes de tiro da direita, protegidos pelos deputados Cabo Gilberto e Wallber Virgolino, ícones da extrema direita.

“Como uma pessoa se diz de esquerda e pousa num clube de tiros pegando numa arma imitando Bob Jefferson”? indagou Eduardo Queiroz numa conta do instagram que a própria Cláudia administra.