O presidente da Stellantis para a América do Sul, Antonio Filosa, disse à governadora de Pernambuco Raquel Lyra, durante visita nesta quinta-feira (2), que em breve a Companhia, que engloba marcas como Jeep, Fiat, Peugeot, Citroen e Ram vai anunciar uma ampliação na capacidade produtiva do Polo Automotivo de Goiana que fica na divisa entre os estados da Paraiba e Pernambuco.
Segundo Filosa, no momento 36 empresas fornecedoras de equipamentos para o Polo já estão instaladas no estado e o número vai se ampliar podendo chegar a 50 em curto prazo.
Hoje o Polo é responsável pela geração de 60 mil empregos diretos na chamada Mata Norte de Pernambuco.
Segundo publicação do Jornal do Comércio, a Stellantis está investindo R$ 7,5 bilhões na planta de Goiana até 2025, com foco no desenvolvimento de novos produtos, na atração de novos fornecedores e no aprimoramento dos sistemas de produção.
Além disso, a Stellantis busca inovar com projetos em parceria com a TIM, Accenture e SENAI, envolvendo tecnologias como 5G, inteligência artificial e internet das coisas.
E a Paraíba poderia tirar proveito disso?
Pela proximidade com Goiana, a Paraíba já ganhou um pouco com os reflexos do Polo Automotivo. Muitos funcionários que trabalham na Jeep e seus fornecedores optaram por morar em João Pessoa buscando qualidade de vida.
É pouco!
Precisamos atrair parte dessas empresas fornecedoras de equipamentos para aquela região de Conde, Alhandra e Pitimbu. Os prefeitos dessas cidades, poderiam liderar um movimento e buscar apoio do Governo do Estado e da Bancada Federal.
O governador João Azevedo hoje exerce uma liderança regional capaz de ser ouvido em outro patamar e tendo um projeto estruturado usar seu prestígio e chamar a Stellantis para uma conversa.
Mas não pode ser um movimento individual, pequeno e desestruturado. É preciso contratar consultorias especializadas para evidenciar os pontos positivos para instalações desses empreendimentos do lado de cá.
Sem instrução do profissional não dá, como diria aquele reels do Instagram.