Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJPB), nesta quinta-feira (15).
O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, autor da decisão, nomeou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade como interventor e ainda terminou que novas eleições devem se convocadas imediatamente.
A decisão do TJRJ se refere a duas ações feitos ao Superior Tribunal Federal (STF) pedindo a saída de Ednaldo do cargo, protocoladas pela deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e pelo próprio agora interventor Fernando Sarney. Os dois alegaram que a assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, foi falsificada em um acordo feito entre cinco dirigentes encerrando a ação que questionou o processo eleitoral da CBF e permitiu a eleição de Ednaldo como presidente. Há um laudo apontando que a assinatura não é verdadeira.
Na semana passada, o ministro do STF, Gilmar Mendes, rejeitou o pedido de afastamento imediato de Ednaldo, mas determinou que o caso fosse enviado ao TJRJ para apuração imediata dos fatos narrados.
Na última segunda-feira, Coronel Nunes foi convocado para uma audiência com o desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro. No entanto, o advogado do ex-presidente informou que ele não poderia comparecer por questões de saúde.
É a segunda vez que Ednaldo é afastado da presidência da CBF por decisão da Justiça do Rio de Janeiro. Em 2023, o então dirigente retornou ao cargo após determinação do ministro do STF, Gilmar Mendes.
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*com informações do ge