A vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP) defendeu nesta terça-feira (21) respeito ao resultado das eleições presidenciais que deram vitória a Lula (PT) no lugar de Jair Bolsonaro (PL). Ela propõe que a direita faça um “mea-culpa” após o retorno do petista ao poder.
“O sistema escolheu o presidente e ele tá posto, está legalmente empossado, legalmente diplomado, tomou posse aí no dia primeiro, então gente a gente vai ter que respeitar e lutar muito, ver onde que nós erramos, ver onde a direita errou pra, infelizmente, o absurdo desse governo ter voltado, apesar de tantas coisas que a gente conseguiu fazer, apesar de uma pandemia de dois anos, apesar de uma guerra, infelizmente a gente entregou eu acho de bandeja e acho que a gente tem que ter mea-culpa sim”, afirmou em entrevista ao programa F5, da Rádio Pop FM.
Em decisão proferida nesta semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes acatou parecer da Procuradoria-Geral da República para incluir Eliza Virgínia, os deputados Cabo Gilberto (PL) e Wallber Virgolino (PL), além do ex-candidato a governador do estado, Nilvan Ferreira, no inquérito que investiga autoria intelectual ou instigação aos ataques registrados no dia 8 de janeiro, em Brasília.
Moraes também determinou que a ex-primeira dama do estado, Pâmela Bório, seja incluída no inquérito que apura o núcleo de executores materiais dos atos criminosos e antidemocráticos que destruíram as sedes do Executivo, Congresso Nacional e STF.
À Polícia Federal, ficou determinada a realização de oitiva com os representados dentro do prazo de 15 dias.
Questionada sobre a decisão de Moraes, que surgiu a partir de ação do partido PSOL na Paraíba, Eliza Virgínia afirmou que “absolutamente não fiz nada né, zero, não tem participação minha em nada”.