O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, defendeu nesta segunda-feira, 26, a criação de um Estado Palestino “livre e soberano” como uma “condição imprescindível para a paz” no Oriente Médio. Na abertura da 55ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, ele também condenou a “punição coletiva” dos palestinos em Gaza por Israel e disse se opor “a toda forma de neocolonialismo e de apartheid“.
“Já, em mais de uma oportunidade, condenamos os ataques perpetrados pelo Hamas e demandamos a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”, disse ele. “Mas também reitero nosso repúdio à flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel uma espécie de ‘punição coletiva’, que já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos – a maioria deles, mulheres e crianças –, forçadamente deslocou mais de 80% da população de Gaza, e deixou milhares de civis sem acesso à energia elétrica, água potável, alimentos e assistência humanitária básica.”
Informações da Veja