Silvio Santos, o icônico apresentador da televisão brasileira, faleceu na manhã deste sábado (17) aos 93 anos. Em 1989, ele tentou a carreira política ao se candidatar à presidência da República pelo Partido Municipalista Brasileiro (PMB), tendo o paraibano Marcondes Gadelha como seu vice. Apesar de não ter sido oficialmente confirmada, a chapa Silvio e Gadelha conquistou considerável popularidade, alcançando 30% das intenções de voto nas pesquisas.
A eleição de 1989, que marcou o retorno das eleições diretas após o regime militar, trouxe desafios significativos para a candidatura de Silvio. A poucos dias da votação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu a candidatura, alegando descumprimento dos prazos eleitorais. Como resultado, Fernando Collor de Mello foi eleito presidente.
Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Marcondes Gadelha expressou seu luto pela perda de Silvio Santos. “Silvio era para mim mais do que um amigo fraterno. Era um exemplo, um modelo, um ícone. Enfrentamos uma resistência obstinada e duríssima contra o registro da candidatura, que acabou não acontecendo pela razão muito simples de que nas urnas ele seria imbatível,” afirmou Gadelha.
Ele continuou: “De tudo, porém, resultou uma amizade e um apreço muito especiais que nem o tempo e, creio, nem mesmo a morte conseguiram dissipar.” Gadelha também ressaltou que Silvio, conhecido por sua fé, deve estar agora em paz e na plenitude da luz que não se apaga.
F5 com T5