Desde a meia-noite desta quarta-feira (12/3), estão em vigor as tarifas de 25% sobre as importações dos Estados Unidos de aço e alumínio. A medida afeta diretamente o Brasil, um dos principais fornecedores do material para os norte-americanos.
Em um comunicado, o porta-voz da Casa Branca afirmou que a decisão anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no início de fevereiro, vale para “o Canadá e todos os nossos outros parceiros comerciais” logo nas primeiras horas de quarta.
Ações de siderurgia
Em linhas gerais, as tarifas norte-americanas sobre aço e alumínio podem afetar de forma significativa as ações ligadas ao setor siderúrgico. Especialistas apontam tendência de que, inicialmente, o preço global do aço recue em meio ao excesso de oferta, para depois se reequilibrar.
Estimativas do Instituto Aço Brasil indicam que os EUA ficaram com cerca de 60% do volume de exportações de produtos siderúrgicos do Brasil no ano passado. O “tarifaço” deve impor dificuldades adicionais às empresas para que redirecionem suas exportações.
De acordo com analistas do mercado, as ações da Usiminas (USIM5) e da CSN (CSNA3) estão entre as que mais devem sofrer com o “tarifaço” de Trump por terem presença mais concentrada no mercado brasileiro.
F5online com Metrópoles