O Estado da Paraíba ativou, nesta quarta-feira (17), um Centro de Operações de Emergência (COE) para monitoramento e acompanhamento da varíola dos macacos (monkeypox). Até o momento a Secretaria de Estado da Saúde (SES) registra 1 caso confirmado e 37 em investigação.
Segundo a secretária de Saúde, Renata Nóbrega, o objetivo é definir estratégias para assistência e contenção do agravo, bem como fortalecer a assistência para os usuários que precisarem de atendimento.
“É importante destacar pra população que não é momento de pânico, o momento é de orientação e conhecer o que é a doença pra poder tomar as medidas de prevenção e os cuidados necessários mediante um caso suspeito”, explicou.
O centro foi ativado durante um encontro que reuniu representantes do Conselho de Secretarias Municipais da Paraíba (Cosems-PB), Conselho Estadual de Saúde (CES), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Hospital Universitário Alcides Carneiro (HU-CG), Lacen – PB, Agevisa e Complexo Hospitalar Clementino Fraga.
Ao todo, o estado terá 11 hospitais de referência para casos de internação. No entanto, a secretaria orienta que, em casos de sintomas como manchas e lesões na pele e febre, por exemplo, o primeiro local a ser procurado deve ser uma Unidade de Saúde da Família.
Nóbrega lembrou que o grau de propagação é menor em relação à Covid, mas que há uma “transmissibilidade muito forte” através do contato de fluidos e relações sexuais.
Entre os cuidados necessários para prevenção da doença, ela destaca o o uso de máscaras, higienização das mãos e isolamento social por quem apresenta sintomas.
“Se você tá com suspeita então para evitar aumentar essa transmissibilidade, manter os cuidados com o uso de máscaras, higienização das mãos, a questão também de cobrir as lesões. Então se você tá saindo do seu quarto em direção à sala, num horário que tem mais pessoas na casa, então cobrir essas lesões porque muitas vezes quando você senta, você bate em algum espaço e pode deixar algum fluido daquela lesão em alguma superfície”, orientou a secretária de Saúde.