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Estado, Câmara, API e políticos se manifestam sobre morte de Walter Galvão
07/07/2021 / 14:25
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Autoridades, figuras políticas, entidades e órgãos lamentam, nesta quarta-feira (7), a morte do jornalista Walter Galvão, aos 64 anos. O paraibano estava internado em um hospital privado de João Pessoa para tratamento de um câncer nas vias biliares, mas não resistiu, falecendo na madrugada de hoje. Em nota, o governador João Azevêdo expressou condolências pela perda, destacando a longa trajetória de Galvão na imprensa, onde desempenhou “vários cargos com ética e competência profissional”. Desde junho de 2020, Walter ocupava a presidência da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc).

Segundo informações da família, não houve velório, e o corpo foi cremado ainda na manhã desta quarta-feira.

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) ressaltou que o jornalismo e o serviço público perdem com a partida do profissional, “sempre admirado por todos à sua volta”. “Neste momento de dor e tristeza, pedimos que Deus em sua infinita bondade acolha e conforte o coração dos familiares, amigos, e de todos os que sofrem com a partida de Walter Galvão”, diz a nota da Mesa Diretora.

Para a Associação Paraibana de Imprensa (API), Walter Galvão deixa seu nome, história e patrimônio intelectual na comunicação e sociedade paraibana.

“Dono de crônicas singulares e um olhar ímpar para o cotidiano, Walter Galvão militou por muito tempo no jornalismo impresso. Ele também se destacou na gestão pública. Atualmente ocupava a presidência da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rêgo (Funesc). Foi secretário de Comunicação da Prefeitura de Conde e secretário de Educação e de Transparência na Prefeitura de João Pessoa”, pontua a nota.

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, em nome de todos os parlamentares e servidores da Casa de Epitácio Pessoa, também emitiu nota lamentando o falecimento de Galvão, destacando a passagem do jornalista pelos “grandes jornais da Capital como A União, O Norte e Correio da Paraíba”.

Por meio de redes sociais, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena se manifestou afirmando que toda a imprensa, amigos e leitores estão em luto.”Poeta por vocação e paixão, Walter estava atualmente na presidência da Funesc. Meus sentimentos à todos os seus amigos, familiares e leitores”, escreveu o prefeito da capital.

A ex-prefeita de Conde, Márcia Lucena, também falou sobre a morte do jornalista, que foi secretário de Comunicação em sua gestão. “Hoje, dia 7 de julho, faz um ano que meu pai, meu mestre, meu guru, morreu. Coincidentemente um outro que também eu chamava de mestre, guru, bateu asas e voou hoje, no mesmo dia 7 de julho… Lá se foi Walter Galvão. Desejo, do fundo do meu coração que sua bagagem, assim como eu sei que foi a do meu pai, seja leve e seu voo seja pleno.Longe de mim, comparar essas duas pessoas tão diferentes! Mas a coincidência me traz muito boas memórias das longas conversas que os dois tinham quando se encontravam. E me traz saudades de um tempo de criatividade, poesia e utopias… Obrigada Galvão! Vá em paz!”, publicou Márcia no Facebook.

Walter Galvão

Walter Galvão teve uma longa trajetória na imprensa do estado, desempenhando vários cargos e funções como repórter, redator, roteirista, diagramador, editor e diretor de audiovisual.

Foi editor-geral dos jornais O Norte e Correio da Paraíba, diretor de jornalismo do Sistema Correio de Comunicação, diretor operacional e de programação das rádios Tabajara e Sanhauá.

Na área pública, atuou, entre outros cargos, como secretário de Educação da Prefeitura de João Pessoa, secretário da Transparência Pública, Ouvidor-Geral do Município (JP), diretor da Funjope, secretário de Comunicação e secretário-chefe de Gabinete do Município de Conde (PB). Tem vários livros publicados. Também era músico e na juventude atuou como cantor em alguns conjuntos musicais, na década de 1970.