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Perícia confirma asfixia por fumaça como causa da morte de estudante em CG
29/12/2021 / 07:33
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A perícia concluiu o lado da morte do jovem Daniel Vitor Cavalcanti Brito, encontrado morto dentro de um carro em chamas na noite da segunda-feira (27), no bairro das Malvinas, em Campina Grande.

De acordo com o diretor do Instituto de Polícia Científica em Campina Grande (IPC), Márcio Leandro, o rapaz de 21 anos morreu em razão de asfixia por conta da fuligem e fumaça causada pelas chamas.

Antes de morrer, Daniel foi atacado com algum tipo de fio ou cabo no pescoço, em uma tentativa de estrangulamento que não deu certo, mas que deixou o jovem inconsciente. Segundo o diretor, o rapaz poderia ter sobrevivido se não tivessem ateado fogo no carro. A perícia apontou o horário da morte entre 20h e 21h.

“A causa morte ocorreu por meio físico-químico, existiu emprego da força mas também aspiração das foligens da fumaça. Tentaram fazer um estrangulamento mas não conseguiram matar. Então ele ficou inconsciente, começou a aspirar fumaça no interior do veículo e faleceu pela asfixia”, disse Márcio Leandro em entrevista à TV Cabo Branco na manhã desta quarta (29).

A partir de agora, a polícia judiciária irá fazer os encaminhamentos para justiça. O caso segue em investigação e a polícia tenta descobrir através de câmeras de segurança quem seriam os suspeitos do crime. A hipótese de latrocínio é a mais considerada.

Daniel era estudante de graduação, motorista por aplicativo e participava de atividades musicais na igreja que frequentava. O corpo está sendo velado na manhã desta quarta-feira (29), em Campina Grande.