Cientistas do Chile que testaram a vacina contra a covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac, conhecida como CoronaVac no Brasil, recomendaram a aplicação de uma dose de reforço nessa quinta-feira (15).
Segundo análise dos pesquisadores, os níveis de anticorpos produzidos depois de tomar o imunizante ficaram abaixo do esperado. A OMS (Organização Mundial da Saúde), por outro lado, alerta para a falta de evidências científicas.
Os líderes do estudo disseram que um ensaio in vitro para determinar a eficácia da vacina contra a mais contagiosa variante Delta do vírus, mostrou uma redução de quatro vezes no efeito neutralizante contra a cepa, em comparação com uma redução de três vezes relatada anteriormente por cientistas chineses.
Na última quarta-feira, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma nota em que afirma não existir estudos conclusivos que apontem a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço dos imunizantes autorizados no Brasil.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, que produz a CoronaVac aqui, afirmou em 8 de julho, que os pesquisadores brasileiros estudam “a possibilidade de um reforço anual da vacina (que não deve ser confundido com uma terceira dose)” para ampliar a eficiência.