Os Estados Unidos lançaram, na madrugada deste sábado (21), um ataque aéreo contra três instalações nucleares no Irã: Fordow, Natanz e Isfahan. A operação marcou a entrada direta dos EUA no conflito entre Israel e Irã, e já é considerada uma das ações militares mais ousadas da última década.
Segundo o governo americano, o objetivo foi atingir pontos estratégicos ligados ao programa nuclear iraniano. O ataque foi realizado com bombardeiros B-2 e mísseis Tomahawk, disparados de submarinos posicionados na região. O presidente Donald Trump classificou a ofensiva como um “sucesso absoluto”, afirmando que todos os aviões retornaram em segurança.
O Irã confirmou os bombardeios, mas afirmou que os danos foram limitados. O governo iraniano também negou qualquer vazamento de radiação e prometeu responder “no tempo certo”. Poucas horas depois, grupos aliados ao regime iraniano intensificaram o lançamento de mísseis e drones contra bases dos EUA e de Israel.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ainda não confirmou a extensão dos danos nas usinas atacadas. Já a comunidade internacional, incluindo França e Reino Unido, pediu contenção e alertou para o risco de uma guerra generalizada no Oriente Médio.
O ataque interrompeu negociações diplomáticas em curso e aumentou as preocupações com uma possível escalada regional. Parlamentares democratas dos EUA criticaram a ação e pediram explicações formais ao Congresso, enquanto aliados republicanos defenderam a decisão do presidente.