Os Estados Unidos levantaram a proibição de envio de armas e de treino à brigada ucraniana Azov, que desempenhou um papel vital na defesa da cidade portuária de Mariupol, mas teve um passado controverso.
A proibição, chamada de “Leahy Leahy”, impede qualquer assistência militar ou de treinamento a ser fornecido a unidades estrangeiras consideradas responsáveis por violações dos direitos humanos, de acordo com o Departamento de Estado dos EUA.
O batalhão, denominado 12ª Brigada de Forças Especiais Azov, foi integrado na Guarda Nacional Ucraniana em 2023, após a dissolução da formação inicial. A unidade foi elogiada pelo seu papel na luta contra a ocupação russa na área de Mariupol.
As forças especiais saudaram o levantamento da proibição de receber assistência de segurança dos EUA, afirmando em um comunicado na terça-feira (11): “Esta é uma nova página na história da nossa unidade”.
“A elegibilidade para assistência dos Estados Unidos não só aumentará a eficácia de combate de Azov, mas ajudará a salvar a vida e a saúde do pessoal da brigada”, disse a unidade.
“Azov se tornará mais profissional e mais eficaz na defesa da Ucrânia contra os invasores”, as forças acrescentaram.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, condenou a decisão dos EUA na terça-feira (11), dizendo que os americanos estão “prontos até para flertar com neonazistas”, segundo a agência de notícias estatal russa TASS.
*Com informações da CNN