
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve sua tornozeleira eletrônica removida nesta segunda-feira (3), após a conclusão do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado.
A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que também determinou o início do cumprimento da pena de Cid, fixada em 2 anos de reclusão em regime aberto.
No regime aberto, Cid deve permanecer em casa, podendo sair apenas com autorização, e está proibido de deixar o país. Além disso, ele terá que cumprir medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana, proibição de portar armas, uso de redes sociais e comunicação com outros condenados ou investigados. Diferente de outros réus, Cid não apresentou recursos contra a sentença da Primeira Turma do STF, que ocorreu em setembro.
O início do julgamento dos recursos de outros réus está previsto para esta semana. A defesa de Cid também solicitou que o período em que ele ficou preso de forma provisória seja descontado da pena, o que ainda será analisado pelo relator. Em meio a essas questões, Mauro Cid deve tirar 60 dias de férias do Exército a partir desta terça-feira (4) e aguarda a análise de um pedido de aposentadoria.