Com o início de novas gestões municipais em 2025, os prefeitos eleitos para comandar cidades como João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Cabedelo e Monteiro enfrentarão uma série de desafios em diferentes áreas estratégicas. Para compreender melhor as demandas e prioridades de cada município, o F5 Online produziu uma série de reportagens abordando eixos fundamentais como finanças, educação, saúde, mobilidade urbana e meio ambiente.

Cada uma das reportagens será dedicada a um dos municípios, detalhando o principal desafio e as perspectivas para a gestão. A série começará por João Pessoa, destacando um tema muito importante para a cidade que se prepara para alcançar a marca de 1 milhão de habitantes: a mobilidade urbana.

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A série busca apresentar um panorama das dificuldades e soluções possíveis, promovendo reflexões que podem nortear gestões mais eficazes. Em cada cidade, as realidades locais exigem atenção a questões específicas, mas todas compartilham o desafio de alinhar orçamento, políticas públicas e inovação para o desenvolvimento urbano e social.

2025: um ano crucial

A mudança de gestão ou a manutenção de projetos que foram reeleitos em alguns municípios representa uma oportunidade para novas iniciativas, mas também traz dificuldades. Em 2025, os prefeitos tendem a continuar desbravando cenários complexos.

O primeiro ano de qualquer governo, na visão de conceitos da administração pública, é crucial para traçar metas. Ao mesmo tempo, questões como o acesso à educação de qualidade, ampliação da saúde básica, modernização da mobilidade urbana e preservação ambiental estão entre os principais focos de prioridade.

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O professor e expert em Inovação na Gestão Pública e Cidades Inteligentes, André Agra, destacou que, diante da crise fiscal intensificada pela pandemia da Covid-19, é essencial que os municípios priorizem a eficiência na gestão dos recursos, ajustando suas estruturas ao tamanho necessário e otimizando serviços. Ele ressaltou a necessidade de um planejamento focado em sustentabilidade, geração de renda e emprego, com iniciativas como o incentivo ao ecoturismo e ao desenvolvimento econômico local. 

Agra também enfatizou a importância de uma gestão integrada e transversal, onde diferentes áreas da administração pública trabalhem de forma colaborativa, priorizando projetos voltados para infraestrutura climática, mobilidade urbana sustentável e serviços essenciais, como saúde e educação. Segundo ele, essa abordagem é fundamental para construir cidades mais resilientes, inclusivas e preparadas para os desafios do futuro.