Em março de 2020, quando foi decretado regras sanitárias de combate a Covid-19, três orientações foram intensamente divulgadas como medidas de proteção à doença. O uso do álcool, de máscara e evitar aglomerações foram os principais hábitos que a população passou a adotar.

Mesmo em um contexto de pós pandemia, a população de Campina Grande não pretende abandonar nenhum desses hábitos. É o que revela pesquisa realizada pelo instituto Consult, em parceira com o F5Online.

Foram realizadas 708 entrevistas distribuídas em 28 bairros de Campina Grande. Desse total, 46% responderam que tem intenção de continuar usando as máscaras mesmo com liberação em decreto. A pesquisa revela ainda que a continuidade do uso da máscara após a Covid-19 ocorre principalmente no público feminino e acima dos 44 anos de idade. Já os homens campinenses preferem, em sua maioria, retornar a vida normal como antes da pandemia.

Outro dado é em relação ao uso do álcool, 41,5% vão continuar usando. E apenas, 13,8% disseram considerar importante não aglomerar e 8,6% evitar contato físico. Com relação a escolaridade dos entrevistados, foi observado que em todos os níveis prevalece a prioridade para o uso de máscaras, principalmente entre os analfabetos, além da permanência da utilização do álcool em gel em todas as rendas familiares.

O levantamento foi realizado nos dias 11 e 12 de março e tem margem de erro de 3,5%, com confiabilidade de 95%. A pesquisa tem como objetivo saber os hábitos que a população de Campina Grande pretende continuar fazendo, mesmo que a Pandemia de COVID-19 acabe. “Desde 2020 fazemos acompanhamentos diários sobre os números de infectados na Paraíba e também no Rio Grande do Norte. Nesse novo contexto, estamos avaliando se as pessoas permanecem com a ideia fixa do comportamento quanto ao uso do álcool, das máscaras e de evitar a aglomeração e, em Campina Grande, percebemos hábitos salutares de permanecer com as medidas de proteção, mesmo diante da possibilidade de fim de pandemia. Mas, também percebemos que a volta a normalidade não será de forma imediata”, destacou Paulo de Tarso, diretor-presidente do Instituto Consult Pesquisa.

F5Online com Consult Pesquisas