Terapeutas, familiares e responsáveis por crianças autistas realizaram um protesto em frente à Unimed João Pessoa, no bairro da Torre, na manhã desta sexta-feira (8).

A denúncia contra a cooperativa diz respeito ao fechamento da clínica especializada Estima, o que tem prejudicado o tratamento de crianças com necessidades especiais, deixando cerca de 1.241 pacientes sem atendimento.

Especializada no tratamento de transtornos do neurodesenvolvimento, o encerramento das atividades na clínica teria sido motivada por retenção dos valores das terapias pela Unimed João Pessoa e falta de pagamento por parte do plano de saúde.

“Estamos fazendo isso para que a Unimed entre em acordo com a clínica e pague as terapias. Os terapeutas suspenderam as terapias, até que a própria Unimed normalize os pagamentos”, declarou uma mãe presente na manifestação.

Em nota, a diretoria da Unimed João Pessoa disse que irá inaugurar uma clínica própria ainda no primeiro semestre deste ano com capacidade para atender até 700 beneficiários.

Informa que firmou novos contratos que vão garantir mais 980 vagas para assistência a clientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras patologias do neurodesenvolvimento. A rede de atendimento em terapias especializadas, portanto, segundo a cooperativa, será reforçada com 1.680 novas vagas.

Segundo a Unimed, “a finalidade é oferecer assistência com qualidade aos beneficiários, alinhada ao programa integral à saúde em TEA da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). As 980 novas vagas já estão sendo disponibilizadas de imediato”.