O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público da Paraíba (MPPB), emitiu um parecer direcionado ao Tribunal de Justiça da Paraíba, propondo a manutenção do sigilo nos processos que envolvem Egídio de Carvalho Neto e Jannyne Dantas Miranda e Silva.
O único processo disponível para acesso público refere-se ao comunicado de mandado de prisão do Padre Egídio e Jannyne. Contudo, solicitações como busca e apreensão criminal, sequestro de bens, e quebra de sigilos de dados e/ou telefônicos dos procuradores do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) permanecem em sigilo.
Segundo documentos, o Gaeco manifestou-se a favor da confidencialidade desses processos, os quais investigam alegados crimes cometidos por Padre Egídio durante seu período como diretor do Hospital Padre Zé.
A decisão visa garantir a eficácia contínua das investigações, que estão em curso. Octávio Neto, coordenador do Gaeco, argumentou: “Assim, a manutenção do segredo de justiça mostra-se imperativa até a conclusão e subsequente arquivamento do inquérito, em observância ao art. 20 do Código de Processo Penal e às diretrizes jurisprudenciais pertinentes.”