O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba emitiu um parecer nesta terça-feira (23), posicionando-se contra a revogação da prisão preventiva de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Jannyne segue detida enquanto Padre Egídio está em prisão domiciliar.
A defesa de Jannyne apresentou um pedido à 4ª Vara Criminal da Capital após o juiz José Guedes converter, na semana passada, a prisão preventiva de Padre Egídio de Carvalho em prisão domiciliar, concedendo-lhe esse benefício após um procedimento cirúrgico para retirada de um tumor.
O Gaeco argumenta que a situação de Egídio difere da de Jannyne, ressaltando que a decisão de conceder prisão domiciliar ao padre foi baseada em motivos humanitários, conforme estabelecido no Código de Processo Penal. O parecer destaca a falta de motivos objetivos para estender o mesmo benefício à ex-diretora.
Agora, cabe ao juiz José Guedes decidir se segue o entendimento do Ministério Público ou acata o pleito da defesa de Jannyne.