O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) gastou R$27.621.657,23 milhões entre 2019 e 2022 no cartão de pagamento do governo federal, também conhecido como cartão corporativo. Quando corrigido pela inflação, o total vai a R$ 32.659.369,02.
Os dados foram disponibilizados pela Secretaria-Geral da Presidência após um pedido realizado pela Fiquem Sabendo, agência de dados independente e especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI). O valor inclui o cartão pessoal de Bolsonaro e, também, outros cartões usados por ajudantes de ordens e funcionários da presidência.
Entre os destaques, gastos com sorveterias, hospedagens de luxo, cosméticos, pet shops, lanches, restaurantes, postos de gasolina, excesso de bagagem, entre outros. As despesas com hospedagem representam a maior quantia do que foi comprado com o cartão.
O cartão corporativo foi criado em decreto por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 2001. Segundo o Portal da Transparência, ele é previsto para executar gastos em caráter sigiloso, atender a despesas eventuais, como viagens e serviços especiais, que exijam pronto pagamento; e para atender a despesas de pequeno vulto (aquelas que não ultrapassem o limite estabelecido na Portaria MF nº 95/2002).
Tipo de Despesa | Soma de VALOR |
Hospedagens | R$ 13.669.149,08 |
Fornecimento de alimentação | R$ 5.511.790,53 |
Gêneros de alimentação | R$ 4.783.581,22 |
Apoio administrativo, técnico e operacional | R$ 1.538.381,15 |
Locação de bens móveis e intangíveis | R$ 699.775,01 |
Combustíveis e lubrificantes automotivos | R$ 668.824,56 |
Material de limpeza e higienização | R$ 207.975,15 |
Locação de imóveis | R$ 69.097,25 |
Locação de máquinas e equipamentos | R$ 64.058,50 |
Material de copa e cozinha | R$ 50.394,26 |
Material de acondicionamento e embalagem | R$ 49.008,87 |
F5 com g1 e Poder 360