O ex-secretário de Saúde e pré-candidato a deputado federal Geraldo Medeiros (PSB), anunciou que caso seja eleito, levantará duas bandeiras de luta: tentar reduzir o número de mortes de motociclistas no trânsito e aumentar o número de doação de orgãos.
Geraldo lembrou as dificuldades que enfrentou à frente da pasta e classificou o início da sua gestão como um dos mais difíceis na sua vivência com administração pública. “Só aquelas quatro paredes do meu gabinete sabem exatamente o que sofremos. Não só eu, mas toda a equipe diante da transição das organizações sociais, todas querendo torpedear o secretário, utilizando de todos os meios possíveis. Mas graças a Deus conseguimos desvencilhar”, declarou, durante entrevista à radio Pop FM.
Geraldo lembrou ainda que depois de ter retirado as organizações sociais da direção dos hospitais, planejou colocar em prática projetos. No entanto, foi surpreendido com a chegada da maior crise sanitária do século. “Você encarar uma secretaria de saúde já é uma função árdua, e chegamos pra nos deparar com a Calvário e as organizações. Quando achávamos que iria aliviar, surge a pandemia”, lembrou.
Conforme explicou, foram dias difíceis com insônia, estresse e desafios. O dia mais crítico de todos na pandemia, segundo o ex-secretário, foi quando um caminhão tanque, que levava oxigênio para o hospital de Patos, capotou. “Eu tive que mobilizar, durante a madrugada, uma caravana de ambulâncias para trazer os pacientes pra Campina Grande”, recordou.
Amanhã (20), Geraldo Medeiros receberá a comenda Epitácio Pessoa, pelos serviços prestados ao Estado durante a sua gestão. “Com certeza será um momento de choro”, previu.