Na manhã desta terça-feira (3), a Seleção Brasileira fez um jogo bem disputado e equilibrado com o México, no Estádio de Kashima, e avançou com vitória por 4 a 1 nos pênaltis – o placar ficou empatado em 0 a 0 no tempo regulamentar e na prorrogação. Com o resultado, a equipe comandada por André Jardine se classificou à final do futebol masculino de Tóquio 2020 e vai em busca de mais uma medalha de ouro para o país!
O adversário da Canarinho sairá do confronto entre Japão e Espanha, que decidem a outra semifinal ainda hoje, m Saitama. A disputa pelo ouro está marcada para o sábado (7), às 8h30 (de Brasília), em Yokohama.
O jogo
A Seleção Brasileira começou pressionando e, logo no primeiro minuto da partida, Guilherme Arana avançou pela esquerda e cruzou com perigo da linha de fundo, vendo a bola passar pela área mexicana. Com mais posse de bola e controlando as ações, o Brasil chegou bem novamente na marca dos 13. Bruno Guimarães fez ótima virada de jogo, a bola sobrou para Arana, que finalizou cruzado da esquerda para defesa de Ochoa.
Trocando passes na área adversária, Daniel Alves escorou para Antony aos 19, e o atacante chutou forte da entrada da área para outra intervenção do goleiro do México. Logo depois, aos 23, Daniel Alves cobrou falta direto no canto direito do goleiro que, novamente, salvou a equipe mexicana. Quatro minutos depois, após ser lançado dentro da área, Douglas Luiz protegeu a bola e acabou caindo após chegada de Esquivel. O árbitro assinalou pênalti e, depois da revisão do VAR, voltou atrás na marcação.
A defesa brasileira, pouco acionada ao longo do confronto, foi eficiente nos dois únicos lances de perigo da seleção mexicana. Aos 42, Romo recebeu dentro da área e chutou forte para excelente intervenção de Santos, que se esticou e mandou para escanteio. E, na marca dos 45, Antuna pegou bola da esquerda e foi travado por Diego Carlos na hora da finalização.
O cenário mudou um pouco no segundo tempo do confronto. Com as duas equipes se postando bem na marcação, a partida ficou mais equilibrada e sem muitas chances claras de gol. A primeira chegada foi aos 20 minutos. Antony avançou pela ponta direita, se livrou da marcação, invadiu a área e finalizou rasteiro para defesa de Ochoa.
E a principal chance foi da Canarinho. Na marca dos 36, Daniel Alves cruzou bem para Richarlison testar firme para o gol. A bola bateu na trave, voltou por trás do goleiro mexicano e não entrou. Na sobra, o próprio camisa 10 cruzou de volta para a área, mas Martinelli não alcançou para concluir. Na única chegada do México, Martín cabeceou bem após cobrança de falta, e Santos defendeu com segurança para manter o placar zerado. Antes da saída para a prorrogação, já aos 46, Reinier tabelou com Martinelli dentro da área, tocou para trás buscando Richarlison, mas o zagueiro Montes afastou o perigo.
Classificação com emoção!
No primeiro tempo da prorrogação, as duas equipes foram mais cautelosas e não criaram muitas chances para alterar o placar. Do lado do México, Martín cabeceou por cima do gol de Santos, aos quatro minutos. Na marca dos 13, Guilherme Arana arriscou chute cruzado pela Canarinho, mas a bola passou ao lado da meta defendida por Ochoa. O equilíbrio seguiu para o segundo tempo, que também não teve bola na rede, o que levou a decisão para os pênaltis.
Da marca da cal, melhor para o Brasil! Santos defendeu a cobrança de Eduardo Aguirre, e Vásquez mandou na trave. Do lado da Canarinho, Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier converteram para garantir a vitória brasileira por 4 a 1.
Brasil: Santos, Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz (Matheus Henrique), Bruno Guimarães, Claudinho (Reinier) e Antony (Malcom); Paulinho (Gabriel Martinelli) e Richarlison.