De acordo com o New York Times, o projeto surgiu da junção de duas empresas do Google, a DeepMind, um laboratório de pesquisa que foi comprado pela gigante das buscas, e a Brain, uma empresa da companhia que surgiu no Vale do Silício. As entidades foram fundidas em abril deste ano e, nesse mês de agosto, começaram a testar as novas ferramentas de IA. Ao que tudo indica, elas poderiam ajudar usuários dando conselhos para questões de vida mais complicadas e com diferentes variáveis.

Por enquanto, o recurso ainda está em fase em testes – segundo o jornal, mais de 100 especialistas estão testando e treinando o chatbot. A proposta é que ele seja capaz de responder a questões pessoais, mesmo quando a temática envolva indagações e desafios particulares.

Para exemplificar as possíveis aplicações do chatbot, os desenvolvedores forneceram um exemplo de comando que a assistente poderia responder. Nele, uma usuária fictícia conta uma história pessoal e afirma que uma amiga próxima vai se casar em um local distante. No entanto, ela diz que está desempregada e não tem dinheiro para ir ao casamento. Sem saber como lidar com a situação, ela pergunta ao chatbot como poderia contar a amiga que não poderá comparecer a seu casamento.

“Eu tenho uma amiga muito próxima que vai se casar neste inverno. Ela foi minha colega de quarto na faculdade e dama de honra no meu casamento. Quero muito ir ao casamento dela para celebrá-la, mas depois de meses procurando emprego, ainda não encontrei trabalho. Ela vai casar em um local distante e eu simplesmente não posso pagar o voo e o hotel agora. Como posso dizer a ela que não poderei ir?”, lê-se o exemplo na íntegra.