O governo federal concluiu na noite desta quinta-feira (9) o processo de desestatização
da Eletrobras. A empresa de energia será privatizada por R$ 33,7 bilhões, com preço dentro do estabelecido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para garantir a operação.
A diretoria executiva da companhia estabeleceu R$ 42 por ação, em meio as etapas finais do processo de capitalização. Com preço definido, as ações da Eletrobras vão ser negociadas a partir de segunda-feira (13) na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
O ajuste de preço nos papéis foi alvo de debate acalorado entre investidores locais e estrangeiros. Com o movimento de privatização, a fatia do governo federal na antiga estatal deve cair para cerca de 35%.
A rodada de negociação para os preços dos papéis contou com a presença de grandes grupos de investimento, como o 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann. Os bancos que lideram a oferta foram BTG Pactual, Bank of America, Goldman Sachs, Itaú BBA, XP, Bradesco BBI, Caixa Econômica Federal, Citi, Credit Suisse, JPMorgan, Morgan Stanley e Safra.
Primeira grande companhia ligada à União a ser desestatizada na administração Jair Bolsonaro (PL), a privatização da Eletrobras representa uma vitória para a agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes.
F5 Online com informações da Revista Oeste