As autoridades de imigração dos Estados Unidos prenderam 475 trabalhadores em uma fábrica de baterias da Hyundai, no estado da Geórgia, na noite desta quinta-feira (4). A operação foi confirmada nesta sexta-feira (5) pelo governo Trump, que afirmou que muitos dos detidos não tinham autorização para trabalhar no país, estando apenas com vistos temporários de turismo ou negócios.
De acordo com o Departamento de Segurança Interna (DHS), agentes do ICE cumpriram mandados judiciais por práticas ilegais de emprego e outros crimes federais. Vídeos nas redes sociais mostram agentes interrompendo as obras no local, ordenando a paralisação imediata dos trabalhos.
O governo americano classificou a ação como a maior já realizada em um único local pelo DHS. A Casa Branca reforçou que seguirá aplicando as leis de imigração e exigindo autorizações de trabalho para estrangeiros. Já o Partido Democrata da Geórgia criticou a operação, chamando-a de “tática de intimidação politicamente motivada”.
Segundo autoridades, a maioria dos detidos é de cidadãos sul-coreanos que trabalhavam por meio de subcontratadas da Hyundai e da LG Energy Solutions, parceira na joint venture. O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul lamentou a operação e afirmou estar preocupado com os efeitos sobre investimentos e cidadãos do país.
A Hyundai declarou que nenhum dos detidos é funcionário direto da empresa e que está cooperando com as investigações.
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*com informações do g1