A Argentina deixará a Organização Mundial da Saúde (OMS), confirmou nesta quarta-feira (5) o porta-voz presidencial Manuel Adorni. A decisão segue os passos do presidente dos EUA, Donald Trump, que retirou o país do órgão no primeiro dia de seu segundo mandato.
Segundo o jornal argentino La Nación, a saída será formalizada por decreto assinado pelo presidente argentino Javier Milei. O governo justifica a medida pelo alto custo de participação, estimado em US$ 10 milhões anuais (cerca de R$ 58 milhões), além de gastos com representantes na entidade.
Desde que assumiu, Milei tem se aproximado dos EUA e adotado políticas alinhadas às de Trump, que acusou a OMS de ser influenciada e “pressionada” pela China durante a pandemia de covid-19.
A organização lamentou a decisão e espera que os países reconsiderem.