Após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, nesta quarta-feira (21), que fará uma reforma ministerial até a próxima semana, o ministro da Economia Paulo Guedes declarou que a pasta vai passar por uma reorganização interna, envolvendo a área de “emprego e renda”.
As mudanças envolvem o esvaziamento do Ministério da Economia e a recriação do Ministério do Trabalho, que deverá ser chamado de Ministério do Emprego e da Previdência Social.
No início do governo Bolsonaro, o Ministério do Trabalho foi absorvido pela Economia e ficou sob a alçada de Guedes.
“Tem novidade até na nossa organização estrutural, vamos fazer uma mudança organizacional aqui também, essas novidades são justamente na direção de emprego e renda”, disse Guedes, durante evento de apresentação dos dados da arrecadação federal em junho.
Segundo o ministro, as mudanças serão para “acelerar o ritmo de criação de empregos”.
O desenho que estava definido até a manhã desta quarta-feira envolve trocas em três pastas: o senador Ciro Nogueira (PI) vai para a Casa Civil no lugar do general Luiz Eduardo Ramos, que passa à Secretaria-Geral, ocupada por Onyx Lorenzoni (DEM).
Já Onyx, pelos planos atuais, ocupará o novo Ministério do Trabalho. A expectativa é de que as mudanças se concretizem até sexta (23), com a publicação da medida provisória que recriará a pasta do Trabalho.
Segundo fontes do governo, no acordo do presidente Bolsonaro com Guedes para que ele concordasse em perder um braço do superministério foi colocado pelo menos uma condição: a manutenção do atual secretário da Previdência, Bruno Bianco, na nova pasta.
Da Redação com UOL