A Rússia disparou, nesta segunda-feira (10), 83 mísseis em direção à capital da Ucrânia, Kiev, e outras cidades ucranianas, deixando 11 civis mortos e outros 64 feridos. Esse foi o maior ataque russo desde o início da guerra, em fevereiro deste ano. Apesar disso, o Governo ucraniano interceptou e abateu 40.
Para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, esses mísseis lançados nesta segunda-feira são uma “forte resposta” às ofensivas da Ucrânia nos últimos tempos. Mas em especial, ele se refere aos vários incêndios que levaram à queda de uma ponte que liga o território russo a Crimeia ucraniana, neste último sábado (8).
Por outro lado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky negou a autoria do ataque e ainda atacou Putin, ressaltando que o presidente russo tinha a intenção de causar caos e pânico na população, que ainda vive no país mesmo durante o conflito.
A Crimeia, território ucraniano anexado pela Rússia em 2014, é um local privilegiado e de importância geopolítica e para o comércio. O seu conflito pela região, cuja Organização das Nações Unidas (ONU) não reconhece como parte dos russos, é um dos tópicos do conflito entre os países.