Ramzan Kadyrov, o poderoso chefe da república russa da Chechênia, disse no início da segunda-feira (11) que haverá uma ofensiva das forças russas não só no porto sitiado de Mariupol, mas também em Kiev e outras cidades ucranianas.
“Haverá uma ofensiva não só em Mariupol, mas também em outros locais, cidades e aldeias”, disse Kadyrov em vídeo postado no seu canal no Telegram.
“Luhansk e Donetsk – iremos libertar totalmente em primeiro lugar, e depois tomar Kiev e todas as outras cidades”.
Kadyrov, que muitas vezes se descreveu como o “soldado de infantaria” do presidente russo Vladimir Putin, disse que não deve haver dúvidas sobre Kiev.
“Eu garanto: nenhum passo para trás será dado”, disse Kadyrov.
O checheno já foi mais de uma vez acusado pelos Estados Unidos e pela União Europeia por violação de de direitos, o que ele nega.
Moscou travou duas guerras com separatistas na Chechênia, uma região majoritariamente muçulmana no sul da Rússia, após o desmembramento da União Soviética em 1991. Mas desde então despejou enormes somas de dinheiro na região para reconstruí-la e deu a Kadyrov uma grande autonomia.
O Kremlin descreve suas ações na Ucrânia como uma “operação especial” para desmilitarizar e “desnazificar” seu vizinho. No domingo (10) a Rússia intensificou seus ataques no leste da Ucrânia.
CNN