A Hapvida NotreDame Intermédica expandiu o Canal da Mulher para que clientes possam denunciar casos de violência doméstica em todo o país. O projeto, acessível para todas as conveniadas da empresa, foi feito em parceria com a ONG ‘As Justiceiras’ e tem como objetivo suprir a necessidade de canais e sistemas alternativos para combater e prevenir a violência de gênero.
De acordo com o Instituto Ipsos, o Brasil está entre os cinco países das nações que mais têm contato com a violência: 70% do grupo é composto por mulheres. Dados da Rede de Observatórios da Segurança apontam 2.423 casos de violência contra a mulher em 2022, sendo 495 deles feminicídios.
Todos os dados registrados na plataforma serão tratados com confidencialidade em parceria com a equipe da ONG e todas as ligações e atendimento das ‘Justiceiras’ serão feitos em conjunto com os órgãos competentes (Polícia Militar e delegacias), além de acompanhamento profissional com assistentes sociais, psicólogos e advogados.
O canal nacional é uma evolução do ‘Sentinela’, canal de denúncia lançado em 2021 em Fortaleza. A nova plataforma conta com uma força tarefa voluntária de mulheres para oferecer orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica e rede de apoio e acolhimento, e está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Para se conectar, basta acessar o link Canal da Mulher:
De acordo com o diretor de Comunicação Corporativa e Diversidade da Hapvida NotreDame Intermédica, Ricardo Mota, há dois anos a empresa tem focado em palestras de conscientização, fazendo desde guias de orientação, games e treinamentos de violência a outros tipos de esclarecimentos.
“Esta é uma forma de dar voz para que compartilhem, denunciem e busquem apoio para que, juntamente com a sociedade, possamos apoiar e construir de uma forma mais justa e igualitária, mas, acima de tudo, trabalhar oferecendo suporte, empatia e cuidado, e mostrar também a importância que a Hapvida NotreDame dá à vida”, ressaltou.
Além de fazer parte do acordo público como a ONU Mulheres e coalizão pelo fim da violência contra as mulheres, a ONG foi escolhida por ser uma rede que tem parcerias com organizações, o que torna pública a ação junto à sociedade.
“Ter uma empresa como a Hapvida NDI apoiando essa causa é fundamental para ganhar mais repercussão em torno de um tema tão importante entre toda a sociedade”, afirma Gabriela Manssur, idealizadora da ONG Justiceiras e advogada especialista em Direitos das Mulheres.