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Nomes raros no Brasil não figuram na lista do IBGE
08/11/2025 / 11:40
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Rolanda Marla Costa, do Rio de Janeiro, conta que seu nome é uma tradição familiar. “Meu bisavô era Rolando, meu avô Rolando e meu pai Rolando”, explica. A conexão familiar é forte e mantém a história viva através das gerações.

Em Campinas, Milvon Júnior, que também leva o nome do pai, revela que o nome foi uma homenagem ao avô, Milton. “Meu pai quis realizar essa homenagem”, diz Milvon, que brinca sobre a continuidade do nome na família: “Mas eu prometo, esse nome não vai continuar”.

Junian Freitas, de Ponta Grossa (PR), relata que sua mãe escolheu o nome para que fosse parecido com o do irmão, Edilson Júnior. A busca por originalidade familiar é uma característica que une esses nomes raros.

Delinir Padilha, de Contenda (PR), conta que seu nome era para ser Débora, mas foi um erro do pai. “Até mesmo o Google me corrige: ‘Você quis dizer DEFINIR’”, brinca.

Thátner Gomes, de Belo Horizonte, revela que seu pai ouviu o nome na televisão e decidiu registrá-lo. “Achou bonito, diferente, foi direto para o cartório”, diz Thátner.

Morrisson Mazzucco, de Brasília, homenageia uma cidade argentina com seu nome. “Minha família conta que meu pai estudou em um seminário na cidade de Morrison, na província de Córdoba”, explica.

Num dos casos mais curiosos do Brasil quando o assunto é criatividade na hora de batizar filhos, destaca-se a história do jovem Karimbo, filho de Xerox Miguel Porfírio. Na reportagem original, a família pernambucana escolheu nomes incomuns para vários irmãos: Xerlaine, Xequira, Xeroline, Brucesfielde além de Karimbo (escrito com “K”). A repercussão foi nacional e acabou sendo incorporada à cultura de internet como “meme” pela singularidade dos nomes.  

Kraucer Fernandes, de Brasília, menciona que seu nome é uma referência a um vizinho, mas não conseguiu encontrar ninguém com o mesmo nome.

Naziara Santos, de Aracaju (SE), revela que seu nome é uma homenagem ao pai, Nazian. Já Thaoã Barbosa, do Rio de Janeiro, diz que sua mãe acredita que o nome significa ‘filho da lua’, mas não sabe ao certo a origem.

Por fim, Ariolan, um advogado de Caicó (RN), não tem certeza sobre a origem de seu nome, apenas sabe que foi uma decisão da mãe. Essas histórias mostram como a escolha de um nome pode ser única e cheia de significados pessoais, refletindo a diversidade cultural do Brasil.