Os parlamentares da Paraíba começam a chegar em Brasília (DF) para acompanhar a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que acontece neste sábado (1º).
Os deputados Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS) são, até agora, os três deputados que se declararam oficialmente como candidatos à presidência da Câmara.
O mandato do presidente será de dois anos e, para vencer, o candidato precisa da maioria absoluta dos votos (257) em primeiro turno ou ser o mais votado em uma eventual segunda rodada.
A nova eleição marcada para este sábado tem como favoritos Hugo Motta para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado. Passam pela caneta desses políticos desde os mais comezinhos atos administrativos de cada Casa até decisões com potencial de afetar o destino do país.
A expectativa é que Motta vença o pleito com votação recorde. O paraibano, do Republicanos, conta com o apoio de 18 partidos, em um arco de aliança super amplo, somando 495 votos, o que pode fazer dele o deputado mais votado da história da cadeira de presidente da Câmara dos Deputados.
Com apenas 35 anos, Hugo pode ainda ser o mais jovem presidente da Câmara que já tivemos até aqui.
Apoiado por todos os partidos da Casa, à exceção da Federação Psol-Rede e Novo, Hugo Motta tem como slogan “Do lado do Brasil”. Seus aliados o descrevem como discreto e aberto ao diálogo. Seu espírito conciliador, no entanto, deve ser colocado a prova sob o desafio de acomodar diversos e diferentes interesses, especialmente aqueles de polos completamente contrários.
Natural de João Pessoa, com berço político em Patos, no Sertão paraibano, Hugo Motta é médico e foi eleito deputado federal pela primeira vez em outubro de 2010. O paraibano tem 35 anos e está em seu quarto mandato como deputado federal. Em 2015, ele foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou denúncias de corrupção na Petrobras e, em 2023, foi relator da PEC dos Precatórios, que limitou o valor de despesas anuais com precatórios. É autor de 32 projetos de lei e de 18 propostas de emenda à Constituição.