O FV Margiris, a segunda maior embarcação de pesca do mundo, derramou cerca de cem mil peixes mortos no mar em La Rochelle, na França, na madrugada de quinta-feira. O registro do que parecia ser um “tapete flutuante” chocou as autoridades francesas, que investigam o caso.
A Pelagic Freezer-Trawler Association (PFA), que representa o dono da embarcação, diz que o caso foi acidental, consequência de uma ruptura na rede do navio. O grupo descreveu a situação como algo “muito raro”.
“De acordo com a lei da União Europeia, o acidente foi registrado no diário de bordo e relatado às autoridades do estado de bandeira do navio, a Lituânia”, informou a associação em comunicado.
O caso ganhou repercussão após fotos compartilhadas nas redes sociais pela ONG Sea Shepherd, que atua na preservação da vida marinha. O grupo acusa a embarcação de despejo ilegal de pescado que não seria aproveitado. Os peixes foram identificados como Verdinhos, uma subespécie de bacalhau, muito utilizada para a produção em massa óleo e farinha.
A ministra de Assuntos Marítimos da França, Annick Girardin, descreveu as imagens como “chocantes” e determinou que o Centro Nacional de Vigilância da Pesca apure o caso.
“A França defende a pesca sustentável e esse caso não reflete isso. Se comprovada uma infração, serão aplicadas sanções ao responsável, que será identificado”, informou Girardin.
O Margiris usa redes com mais de um quilômetro de comprimento e processa os peixes a bordo, uma prática criticada por ambientalistas. Em 2012, uma onda de protestos fez com que o governo da Austrália determinasse que o navio com cota para transportar toneladas de peixes deixasse o país.
Associação que representa proprietário do navio alega que caso foi acidental e ocorreu após ruptura na rede da embarcação; governo investiga
O FV Margiris, a segunda maior embarcação de pesca do mundo, derramou cerca de cem mil peixes mortos no mar em La Rochelle, na França, na madrugada de quinta-feira. O registro do que parecia ser um “tapete flutuante” chocou as autoridades francesas, que investigam o caso.
A Pelagic Freezer-Trawler Association (PFA), que representa o dono da embarcação, diz que o caso foi acidental, consequência de uma ruptura na rede do navio. O grupo descreveu a situação como algo “muito raro”.
“De acordo com a lei da União Europeia, o acidente foi registrado no diário de bordo e relatado às autoridades do estado de bandeira do navio, a Lituânia”, informou a associação em comunicado.
O caso ganhou repercussão após fotos compartilhadas nas redes sociais pela ONG Sea Shepherd, que atua na preservação da vida marinha. O grupo acusa a embarcação de despejo ilegal de pescado que não seria aproveitado. Os peixes foram identificados como Verdinhos, uma subespécie de bacalhau, muito utilizada para a produção em massa óleo e farinha.
A ministra de Assuntos Marítimos da França, Annick Girardin, descreveu as imagens como “chocantes” e determinou que o Centro Nacional de Vigilância da Pesca apure o caso.
“A França defende a pesca sustentável e esse caso não reflete isso. Se comprovada uma infração, serão aplicadas sanções ao responsável, que será identificado”, informou Girardin.
O Margiris usa redes com mais de um quilômetro de comprimento e processa os peixes a bordo, uma prática criticada por ambientalistas. Em 2012, uma onda de protestos fez com que o governo da Austrália determinasse que o navio com cota para transportar toneladas de peixes deixasse o país.
O Globo