Uma equipe da Superintendência Estadual da Paraíba realizou encontro na Coordenação Técnica Local (CTL) da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em que apresentou um conjunto de linhas de crédito aderentes ao público indígena. A reunião ocorreu em maio, na Aldeia do Forte, em Baía da Traição, e reuniu representação da Funai, um pajé e cerca de 32 caciques potiguaras dos municípios de Marcação, Rio Tinto e Baía da Traição.
As possibilidades de acesso ao crédito são voltadas para artesanato, atividades turísticas, bem como ao público de mulheres e a aplicações rurais com agroindústrias, agroflorestas e extrativismo. A linha de crédito do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) Grupo A e do Agroamigo foram destacadas no encontro.
Como desdobramento dessa primeira reunião, foram agendados novos encontros para reunir as lideranças indígenas e a população que tenha interesse em conhecer as linhas de crédito do Banco do Nordeste.
“Teremos três ações, dessa vez em cada cidade, para que a população apta possa saber como integrar um investimento a uma atividade em seu território, valorizando a cultura indígena e gerando inclusão financeira com esse público”, afirma o gerente do Banco do Nordeste, Keke Roseberg.
Recentemente, o Pronaf Grupo A passou a incluir o atendimento a indígenas e quilombolas como públicos no acesso ao crédito. A Superintendência Estadual da Paraíba mapeou as aldeias que podem ser beneficiadas e iniciou o cumprimento de uma agenda de mutirões, com o intuito de divulgar as condições de financiamento e de regularizações de dívidas. Entre o público indígena, há também clientes da linha FNE Rural, considerados de maior porte e que demonstram o potencial de crescimento dos clientes desse segmento.