A inflação na Argentina subiu 2,1% em setembro, registrando a maior alta mensal desde abril deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Com o resultado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula alta de 31,8% nos últimos 12 meses. Em agosto, a variação anual havia sido de 33,6%, e a inflação mensal ficou em 1,9%, próxima do chamado “limite psicológico” de 2%.
Os setores que mais pressionaram os preços foram Habitação, água, eletricidade e outros combustíveis (+3,1%), influenciados pelo aumento nos aluguéis, e Educação, também com alta de 3,1%.
As menores variações foram registradas em Recreação e cultura (+1,3%) e Restaurantes e hotéis (+1,1%).
A alta reforça os desafios econômicos enfrentados pelo país vizinho, que tenta conter a escalada de preços e estabilizar a economia após meses de forte volatilidade.